terça-feira, 1 de maio de 2007

EGITO

Questão econômica e política no Egito.

A economia egípcia foi fortificada nos primeiros anos dessa dinastia (305 a 221 a.C.), os primeiros Ptolomeus estruturaram economicamente o Egito implantando um sistema de circulação de moedas, adotando assim, o sistema comercial do mundo mediterrâneo, o qual permitiu que a economia fosse voltada para o comércio externo de mercadorias. Uma das criações de Sóter I foram as ''casas bancárias" que se espalhavam pôr todo o Egito. ''As casas bancárias trabalham em ligação com o "banco do Estado", cujo o papel não é unicamente comercial, mas como caixas públicos que recebem taxas, licenças, impostos em "talentos" (dinheiro) que administram-no e fazem-no multiplicar mediante a empréstimos, em benefício do Estado''. O desenvolvimento econômico voltado para agricultura estabeleceu uma admiração e cobiça dos outros povos do Oriente e principalmente do ocidente, pois a produção de cereais, árvores frutíferas, vinhedos e oliveiras faziam com que a economia egípcia se tornasse também uma potência econômica. A preocupação em manter o mesmo tipo de agricultura criado pelos faraós tinha a função de solucionar as cheias do rio Nilo, a qual aproveitavam para a irrigação das áreas mais afastadas.
A terra também servia como um sistema econômico de exploração onde a relação de propriedade estava distribuída em terra real, terra pertencente aos templos, terra dos clerucos e as terras particulares. No caso da terra real, o camponês poderia cultivar nas terras reais desde que pagasse 50% do produzido, já as cleruquias eram lotes de terra que os soldados recebiam quando não estivessem prestando serviço militar; as terras pertencentes aos templos eram utilizadas pelos escravos do templo que produziam para os sacerdotes. Para as terras particulares o rei procurava os oficiais do reino e contratadores, pois eram eles que garantiam a maior parte da produção vinícola.
No caso da política econômica externa, os Ptolomeus mantinham intensa atividade com Roma e Índia. A economia na cidade de Alexandria estava caracterizado pela posição geográfica, sendo o ponto terminal do comércio oriundo do Oriente, através do Egito e ponto inicial do comércio mediterrâneo. ''O reino alexandrino era administrado pôr um sistema incomparável de controle estatal centralizado, altamente lucrativo o qual representava um alvo particularmente atraente, devido a sua riqueza em cereais, ouro, cobre, ferro, pedras de construção e mármores, além do cultivo e exportação de papiro" O comércio passa a ter, em termos internacionais as seguintes características:''o Egito exporta o trigo e produtos originários da África e Índia'', onde a grande procura desses produtos, fez com que aumentasse a economia egípcia. Com os primeiros Ptolomeus esse comércio foi altamente favorável ao Egito, pois os lucros conseguidos no "tráfico de produtos" que passavam pôr dentro do país, fez com que eles instituíssem altas taxas tributárias.
As conquistas territoriais devem-se à intranqüilidade das outras cidades helenísticas que viviam em conflito desde a morte de Alexandre o grande, esses conflitos foram marcados pela ambição de certos generais como Antígono, Cassandro, Seleuco e também Ptolomeu Sóter do Egito que chega a conquistar a Cirenaica; já seu filho Ptolomeu Filadelfo conquistou o Chipre, Lícia e a Celessíria. Entretanto no período de Ptolomeu V Epifânio (204 a.C. a 181 a.C.) o Egito apresenta seus primeiros sinais de crise, tanto no plano econômico quanto no político. A partir de então, iniciaria uma profunda crise no Egito, datada de 205 a 51 a.C. Em grau evolutivo, a grande crise envolveria praticamente todos os futuros Ptolomeus e chegaria ao clímax com Ptolomeu Aulete, que para conseguir verbas teve que recorrer aos cofres romanos.


Bruna Finger
Bruna Luana
Bruna Wiltgen
Graziela
Letícia
Sabrina.
Mauricio Klaus

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